168:: prometo
Tocaram à campainha e ela calmamente dirigui-se à porta, abrindo-a. Estranhamente não viu ninguém, no entanto os seus olhos dirigiram-se para o chao, onde viu um velho livro lá pousado. Pegou no livro e ao abri-lo deparou-se com um pedaço de papel com uma pequena nota "sê feliz, promete", dizia. Intrigada entrou novamente em casa e pegando numa caneta escreveu no verso desse mesmo pedaço de papel "vou fazer por isso, prometo". Colocou o papel no meu do livro e voltou a pousá-lo no mesmo sítio onde o haviam deixado. Depois entrou em casa e fechando a porta atrás de si deixou que o mistério permanecesse.
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167:: não copiar outro blog
Hoje aconteceu-me aqui uma coisa que nunca pensei que me fosse acontecer. Fui a um blog e vi que essa pessoa tinha copiado um texto que eu fiz para um desafio. Fiquei mal e sem saber o que fazer em relação a isso. É muito mau quando vemos algo nosso publicado noutro blog. A minha primeira reacção foi deixar de seguir essa pessoa para que não pudesse ver mais os meus posts. Mas depois de falar com essa pessoa ela disse-me que não o fez propositadamente, apagou o post que tinha o meu texto e fez um post a pedir-me desculpas. Por isso optei por não deixar de segui-la. Como é obvio não vou referir quem foi e agradeço que não me perguntem isso porque não irei dizer. Por causa disto fiquei com receio que volte a acontecer, pois eu quero continuar a poder postar aqui os meus textos sem ter medo que alguém os copie. Por isso:
Nunca copiem nada que não seja vosso. Sejam ORIGINAIS.
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166:: lutar
Ela sempre achara que o caminho mais fácil era o melhor, pois era aquele que lhe dava tudo o que queria sem ter de ser esforçar ou lutar para consegui-lo. Contudo, com o passar do tempo foi-se apercebendo que por vezes era melhor escolher o caminho mais difícil, que a obrigava a lutar pelas coisas. Pois era quando lutava por algo que quando o conseguia tinha um sabor especial. Era ela que se tinha esforçado e talvez sofrido para o conseguir. E por mais dificil que fosse, no fim valia sempre a pena.
...
ps1: estou a pensar mudar o visual do blog. Não mudar muito muito, apenas as cores e o cabeçalho. Apesar de no post anterior várias pessoas me dizerem que adoram o meu visual outras disseram que devia mudar. Acho que vou mudar, ainda não sei. O que acham?
ps2: também acho que vou mudar a música. Se calhar torna-se um pouco chato ouvir sempre a mesma música, por isso acho que vou optar por colocar um player em que possa pôr mais que uma música no blog. Assim sempre que entrarem aqui ouvem uma música diferente (se fizer isso a música que tenho agora no blog vai estar lá na mesma).
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164:: dezanove minutos
"... De repente lembrou-se do que a Alex Cormier lhe tinha dito no julgamento: "Algo existe desde que haja uma pessoa para o recordar."
Toda a gente se lembraria de Peter devido a dezanove minutos da sua vida, mas então e os outros nove milhões? Lacy teria de ser a guardiã deles, porque essa era a única maneira de aquela parte de Peter se manter viva. Por cada lembrança dele que envolvesse uma bala ou um grito, ela teria outras cem: de um rapazinho a chapinhar num lago, ou a andar de bicicleta pela primeira vez... Ia juntá-los a todos - os mementos em que o filho tinha sido igual aos filhos das outras pessoas. Ia exibi-los como pérolas precisas, todos os dias da sua vida; porque se os perdesse, então o rapaz que ela tinha amado, criado e conhecido desapareceria realmente."
Dezanove minutos, Jodi Picoult
Acabei agora de ler o livro "Dezanove minutos" e bem ADOREI. Como sempre adoro os livros de Jodi Picoult. É impressionante como passamos grande parte do livro a imaginar mil finais diferentes e no final acaba por não acontecer nada do que imaginamos. Surpreendemo-nos sempre. É maravilhoso. Aconselho a lerem não só este livro dela mas outros também, para mim ela é uma das melhores escritoras.
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163:: conforto
Caminhava em bicos de pés, fazendo o menor barulho possível mesmo estando em sua casa. Tinha medo que o barulho estragasse a magia daquele momento. Percorria as divisões uma por uma despedindo-se do local onde vivera desde sempre. Não se queria esquecer de nada, queria levar na memória cada promenor daquela casa. Apesar de tudo fora ali que tinha passado os melhores momentos da sua vida. Era ali que se sentia realmente em "casa" e nenhum outro lugar lhe daria o conforto que ali encontrava.
