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Fechava os olhos e viajava para aquele seu mundo imaginário. Onde até as imperfeições se tornavam perfeitas. Onde a vida lhe sorria. Onde as pequenas coisas a faziam sentir-se a pessoa mais feliz e mais completa do mundo. Um mundo onde a dor e o sofrimento não tinham lugar. Não queria abrir os olhos, pois sabia que se o fizesse tudo aquilo desapareceria. E ela não queria voltar para a dura e cruel realidade. Desejava poder permanecer ali para sempre.