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248:: representar

por lostdreams, em 28.05.11

Estava farta de viver uma vida fingida. De passar o tempo todo a representar como se estivesse em cima de um palco com milhões de espectadores a olhar para ela. De ter medo de os desiludir, de fugir do guião. Farta de ter de sorrir quando só lhe apetecia chorar. Dizer que estava bem quando na verdade se sentia a morrer.

 

 

 

...

 

Amanhã não vou estar em casa durante todo o dia. Se não chegar muito tarde, talvez venha aqui à noite.

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246:: rosas

por lostdreams, em 24.05.11

O jardim estava repleto de rosas, todas elas de um vermelho intenso. Como ela gostava de ficar ali simplesmente a admirar toda aquela beleza e sensação de calma que as rosas lhe transmitiam. Eram tão bonitas, tão perfeitas. Tão vivas. Ao contrário dela que estava a morrer aos bocados. A murchar como uma velha rosa.

 

 

 

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244:: era o crime perfeito

por lostdreams, em 22.05.11

Já tinha tudo preparado. Era agora o momento. Passara imenso tempo a planear tudo aquilo. Nada podia correr mal. Era um acto em que preferia não pensar, no entanto era impossível esquecer. E antes que perdesse a coragem disparou a arma. Era o crime perfeito. Pensava ela enquanto os seus olhos se fechavam.

 

 

 

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243:: o cadeirão

por lostdreams, em 21.05.11

Sentou-se no velho cadeirão e deixou-se afundar. Estava tão cansada. Cansada de tudo, das coisas, das pessoas, do mundo. Queria poder ficar ali sentada para sempre. Apesar de aquele cadeirão já ser velho era confortável e acima de tudo era-lhe familiar. Sentia que um dia aquele cadeirão poderia amenizar o seu cansaço e a sua dor.

 

 

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239:: rain

por lostdreams, em 16.05.11

Os sinos tocaram e ela apresou-se a sair de casa. O seu longo vestido quase a fazia tropeçar mal saiu para a rua, e os seus longos cabelos encaracolados agitaram-se devido ao vento que se fazia sentir. Olhou em volta e viu toda a azáfama que se fazia sentir nas movimentadas ruas da cidade, os cavalos apressados puxavam os coches cheios de pessoas. As nuvens estavam escuras e ela teve a certeza que não demoraria muito até começar a chover. Mal este pensamento lhe passou pela mente uma pequena gota caiu-lhe no rosto. Começou a correr procurando um sítio onde se pudesse abrigar. A chuva começou a cair com mais intensidade tornando tudo turvo e confuso. Viu ali perto um pequeno abrigo, no entanto quanto mais corria para lá chegar mais longe este parecia estar. De repente tropeçou numa pedra da calçada, caindo no chão molhado. Quando se ia levantar viu uma mão estendida. A senhora precisa de ajuda? Perguntou uma voz. Sim, por favor. Respondeu ela levantando os olhos e sorrindo de seguida.

 

 

 

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