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Aquelas palavras frias magoavam-na tanto. Odeio-te dizia aquela voz. Cada vez que ouvia aquela palavra o seu coração apertava-se de dor e os seus olhos brilhavam com as lágrimas que espreitavam. Como era possível odiá-la se nem sequer a conhecia? Era possível odiar alguém de quem não se sabia nada? Odiar sem ter motivos para isso. Odiar sem saber o que se escondia por trás de um rosto. Sem saber o que se escondia dentro de um pequeno e apertado coração. Não me conheces, disse ela por fim é por isso que me odeias.