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313:: i hate you

por lostdreams, em 13.08.11

Aquelas palavras frias magoavam-na tanto. Odeio-te dizia aquela voz. Cada vez que ouvia aquela palavra o seu coração apertava-se de dor e os seus olhos brilhavam com as lágrimas que espreitavam. Como era possível odiá-la se nem sequer a conhecia? Era possível odiar alguém de quem não se sabia nada? Odiar sem ter motivos para isso. Odiar sem saber o que se escondia por trás de um rosto. Sem saber o que se escondia dentro de um pequeno e apertado coração. Não me conheces, disse ela por fim é por isso que me odeias.

 

 

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311:: sem ar

por lostdreams, em 11.08.11

Caminhava à beira mar deixando que as ondas batessem nos seus pés descalços. Sentia o vento tocar-lhe ao de leve no rosto, e aquela brisa invadiu-lhe a alma. Entrou dentro de si deixando-a pensativa. Olhando para aquele mar infinito pensava o que aconteceria se ela decidisse entrar dentro daquelas águas frias. Se fosse andando sempre em frente até que os seus olhos não vissem mais nada para além do fundo do mar. Quando os seus pés deixassem de tocar no chão e ela começasse a flutuar, que lhe aconteceria quando começasse a sufocar e o ar fosse desaparecendo? Se calhar ela até sabia, por vezes sentia-se assim, a sufocar, como se a sua vida tivesse a ser sugada por uma coisa que ela não conseguia ver.

 

 

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309:: sonhos perdidos | visual

por lostdreams, em 09.08.11

Sabia que os seus sonhos estavam por aí perdidos, à espera de uma oportunidade para entrarem na sua vida e mudarem o rumo da sua história. Mas para isso ela tinha de continuar a procurá-los e a lutar para que um dia estes se tornassem realidade. Para que um dia pudesse olhar para trás e pudesse ver que tudo o que fizera tinha valido a pena. Ansiava alcançar esses sonhos pois saberia que assim seria feliz.

 

 

...

ps: Novo visual. O que acham?

ps2: Nova música Howie Day Longest Night

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308:: tudo estava cinzento

por lostdreams, em 08.08.11

Olhava à sua volta e tudo estava cinzento. As cores foram desaparecendo da sua vida outrora cheia de cor e alegria, dando lugar a dias cinzentos. Cada vez esta cor se acentuava mais, impedindo-a de ver aquilo que a rodeava, impedindo-a de andar em frente e seguir a sua vida. Ansiava pelo dia em que o cinzento fosse substituído por um arco-íris que desse cor e rumo à sua vida.

 

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