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397:: tudo o que eu sou

por lostdreams, em 20.02.12

Pego em mais uma velha folha encontrada por mero acaso e numa caneta já quase sem tinta. Começo a escrever as palavras que saem tao naturalmente que até parece impossível que todas elas sempre tivessem estado ali. É sempre mais fácil passar aquilo que sinto para o papel do que dizê-lo simplesmente. No papel acaba por sair sempre mais sincero. Posso riscar as palavras que não deviam estar ali, riscá-las e apagá-las como se nunca antes tivessem existido. Encho mais uma página de palavras e mais palavras. Acabei. Guardo novamente a caneta cada vez mais vazia e pego na folha. Abro a gaveta e junto-a ao monte de tantas e tantas outras folhas ali perdidas naquela gaveta cheia de tudo o que eu sou.

 

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