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Os meus pés arrastavam-se ao longo das ruas escuras daquela cidade, agora completamente despida de qualquer corpo humano, a não ser o meu. Eu vagueava sem saber ao certo para onde me podia dirigir, os meus pés pareciam não conhecer os paralelos por onde eu caminhava. As luzes das ruas, estavam completamente apagadas, e eu nem sequer sabia o porquê. Não sabia porque ninguém andava por ali, talvez as pessoas estivessem doidas e não quissessem vir para a rua. Ou então, a doida era eu por aqui andar. Fechei os olhos e inspirei o ar pura que me rodeava, deixando o mesmo entrar para os meus pulmões, que logo agradeceram essa golfada de ar fesco. Sorri, deixando os cantos dos meus lábios se elevarem e continuei a andar. Sem me preocupar para onde ia ou porque me dirigia para aquele lado e não para o outro. Apenas andava, em busca de tudo ou até mesmo de nada.