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Todos os dias ela viajava naquele comboio, era sempre à mesma hora e sentava-se sempre no mesmo lugar. Já era uma rotina. Durante a viagem dava por si a imaginar histórias para cada uma das pessoas que a rodeava. Eram completos desconhecidos para ela o que tornava tudo possível. Inventava enredos complicados, outras vezes simples e sem sentido, por vezes imaginava certas situações e dava por si a sorrir. Apesar de tudo imaginava um final feliz para cada uma daquelas pessoas e desejava que na realidade assim fosse. O comboio parava. Ela saia sem olhar para trás e todas aquelas pessoas continuavam a ser completos desconhecidos.