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Quando as coisas lhe corriam mal ela refugiava-se no seu quarto, onde sabia que estaria apenas acompanhada pela solidão e pelo silêncio. Era no seu quarto que se sentia segura, pois era ali que estavam todas as coisas que eram importantes para ela. Sentava-se no cadeirão que se encontrava num dos cantos do quarto e pegando num dos seus muitos livros começava a ler páginas ao acaso. Embrenhava-se de tal maneira na história que perdia a noção do tempo. Era naqueles momentos que se esquecia de tudo o que estava do outro lado da porta. Por vezes tinha vontade de nunca mais sair dali, do conforto do seu quarto. Era o seu mundo e sabia que ninguém entraria naquele espaço que era seu. No fundo o seu quarto era o seu esconderijo.