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Tenho medo… muitas vezes não sei porquê, nem de quê… mas tenho. Ele está sempre ali à espreita impelindo-me para trás mesmo quando o que mais quero é avançar. Mas não consigo… o medo paralisa-me e os meus pés teimam em não sair do sítio. Quero lutar contra ele, quero ser forte e derrubá-lo mas nem isso consigo, porque por vezes até do medo eu tenho medo.
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E pela segunda vez em poucos dias, estou novamente nos recortes do sapo. Muito muito muito obrigada por isto sapo. Fico sempre tão contente!
O que realmente interessa estará sempre aqui, ao nosso lado. Não vai e volta. Apenas fica aqui… sempre, permanece sempre connosco apesar de por vezes não parecer tão presente, não precisamos de o ver porque iremos sempre senti-lo do nosso lado. Estará aqui para nos mostrar o que é certo e o que é errado. Para nos ajudar a levantar nas dificuldades da vida. Para nos mostrar que não existe o caminho certo, mas sim vários caminhos que nos levam ao sítio certo.
Sou apenas mais uma entre milhões. Apenas mais uma a lutar pelos seus sonhos, apenas mais uma a tentar ser feliz. Por mais difícil que tudo possa parecer eu não posso desistir, se os outros conseguem porque não irei conseguir também? É por isso que luto dia após dia. Caio muitas vezes, fico com arranhões mas levanto-me sempre e curo todas as feridas. Por vezes ficam cicatrizes, mas são essas que me mostram que me posso levantar sempre e continuar a lutar sem ter de desistir. E ao final de cada dia as minhas perguntas são sempre as mesmas. Será que um dia serei uma entre milhões que conseguiu realizar os seus sonhos? Serei uma entre milhões com um final feliz?
Muitas coisas que ontem pareciam importantes e pensávamos que fariam parte da nossa vida para sempre, amanhã não passarão de mais umas meras memórias, sem significado. No entanto há coisas que por mais tempo que passe ficam aqui para sempre. E essas por vezes são as mais simples, as mais pequenas e aqueles que ontem nem sequer dávamos valor algum. Porque há coisas que simplesmente resistem a tudo.
Dizem-nos sempre para vivermos a vida como se não houvesse amanhã, mas nunca ligámos a isso porque vivemos sempre na esperança de que haverá sempre um amanhã. Esperamos sempre ter ainda um longo caminho pela frente, ter tempo de fazer aquilo que mais queremos. Será que conseguiríamos sobreviver se soubéssemos que não haveria amanhã? Se apenas um vazio se estendesse à nossa frente? Se olhássemos e não víssemos mais nada? Acho que se soubéssemos que amanhã não haveria nada, por mais que tentássemos nunca iríamos conseguir aproveitar o hoje. Porque o hoje nunca seria suficiente.